Ano de 2005
Carlos Ernesto Kugler Carlos Ernesto Kugler, conhecido como Carlito, nasceu em Castro em 20 de setembro de 1933. Ele é filho de Otto Kugler e Lydia Marx Kugler. É casado com Terezinha Kulger com quem tem dois filhos: Lucia Kugler Zan e Carlos Antonio Kugler. Estudou no Colégio Diocesano de Santa Cruz, do curso primário até o científico. Como soldado, no 6º GADº, atuou como topógrafo. Trabalhou também como técnico no Cine Plaza, gratuitamente, toda noite na cabine de projeção. Em 1964, assumiu a grande responsabilidade de levar em frente o empreendimento do avô, a Tipografia Kugler, hoje Kugler Artes Gráficas. Carlito constitui, sem sombra de dúvidas, uma expressão no mundo das artes. Independente de seu gabarito profissional frente à gráfica, trabalha com a arte fotográfica, de onde veio inúmeros troféus e medalhas, inclusive uma de ouro, que ganhou em um concurso nacional. Seu acervo fotográfico, com cerca de 80 mil imagens, é o testemunho histórico de sua grande importância para o município e região dos Campos Gerais. | |
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Fidélis Franco Bueno Fidelis Franco Bueno nasceu em Castro em 26 de janeiro de 1928. Ele é filho de Licinio Pereira Bueno e Leonete Franco Bueno. É casado com Maria da Graça Carneiro Milleo, com quem tem quatro filhos: Karina, Diego, Lucas e Taiana. Fez o curso primário na Escola Fazenda dos Órfãos em Castro e o secundário nos Ginásios Santa Cruz e Rui Barbosa, em Jacarezinho. Bueno cursou o segundo grau no Ateneu São Luiz e no MABE, no Rio de Janeiro. Em seguida, realizou o curso técnico de Aviação no Ministério da Aeronáutica em São Paulo (SP). Fez também faculdade de Fiosofia, Ciências e Letras na Universidade de Guanabara (RJ). Exerceu o cargo de magistério e foi diretor da Escola de Aperfeiçoamento e Preparação de Aviação Civil (RJ), durante cinco anos. Participou de vários cursos voltados à aviação na cidade do Rio de Janeiro, COnnecticut, Roma, Montevidéu, San Francisco, Stutgart e Sorocaba. Na área cultural, já foi e é colaborador de várias publicações, como A Escada, Aviação e Aeronáutica, A Bússsola, Desafio Hoje e Etapa, além dos jornais O Estado do Paraná, Castro Jornal, Folha do Iapó, Jornal do Iapó, O Bravo, Cambuí, Página Um e Jornal de Castro. Publicou vários livros também. Participa de entidades filantrópicas e culturais. Recebeu ainda o diploma e medalha de prata - República de Líbano, diploma Personalidade Ecológica, Honra ao Mérito Sociedade Educacional 1890, comenda Centro Castrense de Curitiba, entre outros. |
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Judith Carneiro de Mello (in memorian) Judith Carneiro de Mello nasceu em Castro, no dia 11 de abril de 1923. Ela é filha de Vespasiano Carneiro de Mello e Maria da Conceição Bueno Barbosa Carneiro de Mello. Estudou nos Colégios São José e Diocesano Santa Cruz. Em Curitiba, formou-se Normalista, em 1942. No retorno à Castro, assumiu funções de professora no Grupo Escolar Dr. Vicente Machado, até 1949. A partir desta data, passou a freqüentar o Curso Intensivo de "Educação Física" – Magistério Primário", na capital paranaense. Depois de formada, atuou em Piraí do Sul e Rolândia. Após prestar "Exames de Suficiência" para a cadeira de Desenho, voltou à cidade para lecionar essa disciplina e também Educação Física no Ginásio Estadual de Castro, onde foi a 1ª diretora. Atualmente, o colégio leva o nome de seu pai. Judith também ensinou Música e Educação Moral e Cívica.Em 1973, recebeu do Governo do Estado do Paraná "Diploma por Relevantes Serviços Prestados à Melhoria da Educação". Aposentou-se da função de professora em 1983. Entrentanto, já estava há alguns anos envolvida na fundação do Museu do Tropeiro. Em 1988, recebeu do governo estadual o 1º Prêmio Ermelino de Leão pela organização desse museu. Nas comemorações dos 300 anos de Fundação de Castro, idealizou e realizou o Espetáculo de Luz e Som, na Fazenda Capão Alto, e o Seminário de Tropeirismo. Organizou ainda a Casa de Sinhara, em homenagem às mulheres castrenses do passado. Em 2003, para resgatar o artesanato típico de Castro, elaborou projeto para manter o artista no seu núcleo rural e ensinar o ofício às novas gerações. Em 2005, conseguiu incluir o artesanato típico em exposição que o Brasil fez em Paris, na França. É notável este fato, já que foram poucas amostras de artesanato selecionadas em todo o país. |