Saúde apresenta relatório do 3° quadrimestre de 2015
O Secretário Municipal de Saúde, Júlio Cesar Sandrini, esteve na Câmara Municipal de Castro na tarde desta terça-feira, dia 23 de fevereiro, para apresentar à Comissão Permanente de Saúde e Assistência Social, cujo presidente é o vereador Paulo Cesar de Farias (PPS), o relatório da prestação de contas da pasta referente ao terceiro quadrimestre de 2015.
Através da prestação de contas a secretaria disponibiliza planilha de gastos e ações desenvolvidas pela gestão, tendo como base o Plano Municipal de Saúde 2014-2017 e a Programação Anual de Saúde de 2015.
Conforme especificado no documento exibido, no quadrimestre analisado, que compreende os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, as receitas totalizaram R$ 14.658.249,15 e as despesas somaram R$ 13.649.006,25. Sandrini esclareceu que a diferença não significa que estão sobrando recursos, visto que verbas advindas do Governo Federal estão chegando atrasadas e, parte das receitas recebidas nestes últimos três meses de 2015 deveriam ter sido enviadas nos meses anteriores. O secretário também abordou sobre as ações e cumprimento de metas nos diversos eixos da saúde e sobre o processo de reestruturação do trabalho do setor.
Sandrini relatou que foram feitas mudanças no organograma dos cargos comissionados e a revisão das concessões de gratificações, o município está aderindo ao programa saúde na escola em parceria com a pasta de educação, irá implementar um relatório de atividades e um plano de educação permanente com cursos de capacitação todos os meses.
Sobre o hospital, o secretário explicou que a primeira parte está finalizada com a maternidade e clínica médica prontas, mas que, dentre todas as adaptações para assumir a gestão do hospital, o maior entrave é o limite de contratações imposta pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ao final da explanação e quando questionado pela vereadora Aline Sleutjes Roberto (PSDC) sobre o prazo para que a maternidade volte a funcionar, Sandrini citou que antes de abrir a unidade é preciso que a equipe de sustentação esteja completa, sendo necessário aguardar os prazos de contratação dos que passaram em concurso, e a admissão terceirizada de médicos, visto que no concurso não houve interessados.
A vereadora Aline também perguntou sobre as ações previstas para 2015 e que não foram realizadas, a falta de vacinas e o valor destinado à participação do Município no Consórcio Paraná Medicamentos. O secretário justificou que muitas das metas são inviáveis e falta orçamento; que a falta de vacinas ocorreu devido a problemas no Ministério da Saúde e sua regularização esta prevista para ocorrer nos meses de maio ou junho; e que, os recursos do consórcio cobrem as despesas com os medicamentos destinados à farmácia básica, havendo outras fontes para aquisição de remédios especiais.