Secretários prestam contas na Câmara de Vereadores
A Secretária Municipal de Saúde, Maria Lídia Kravutschke, e o Secretário Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Emerson Fadel Gobbo, participaram de audiências públicas para prestarem contas aos vereadores e a população castrense. Eles apresentaram dados das atividades desenvolvidas e o acompanhamento das metas fiscais e da saúde dos primeiros quatro meses deste ano.
Entre os dados apresentados, a Secretária de Saúde destacou o alto número de pacientes que faltam consultas e exames agendados. No primeiro quadrimestre de 2019, foram marcados 13.607 exames, sendo que 1.920 não foram realizados por falta. Já em consultas nos postos foram agendadas 20.098 e 1.819 pacientes não compareceram, enquanto nas consultas com especialistas (ortopedista, cardiologista, oftalmologista, psicólogos, entre outros) foram marcadas 4.506 atendimentos e 716 pacientes faltaram.
“É a primeira vez que apresentamos estes números, pois nós implantamos o prontuário eletrônico que nos permitiu ter esse controle”, explica Maria Lídia. “As pessoas reclamam que o SUS não funciona, mas o usuário precisa fazer a sua parte, pois os médicos estão lá esperando, se o paciente não comparece, o salário deles é pago da mesma forma”.
Para o vereador presidente da Comissão de Saúde e Assistência Social, Rafael Rabbers (DEM), os números chamam a atenção e são assustadores. “É um número relevante, pois tem muitas pessoas na fila esperando o agendamento e aqueles que conseguem a consulta e o exame acabam não comparecendo. É preciso realizarmos campanhas e pensar alguma legislação para inibir isso”, afirma.
Já na audiência pública das metas fiscais, foram apresentados os valores arrecadados pela Prefeitura de Castro e os valores investidos em cada área. No entanto, o assunto que mais causou polêmica na reunião foi o aumento dos valores cobrados pelo Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
“O IPTU de 2019 teve seu reajuste com base na lei que foi aprovada em dezembro de 2016 que atualiza o Código Tributário”, explica Emerson Gobbo. “Na época da sua aprovação, foi determinado o reajuste de 75%, dividido em cinco anos, e mais os valores da variação do INPC. Em 2017, excluímos o Funrebom e solicitamos o adiantamento do reajuste para três anos. O sistema da prefeitura também foi atualizada para que fossem cobradas as alíquotas determinados por lei”.